... amedrontada.
Incapaz de lidar com o medo de a minha avó partir, com a noção de esta estar a sofrer confinada a uma cama de hospital (um espaço tão pequeno para uma vontade tão grande de correr o seu mundo), com a noção de que a situação dela é grave, com o desconhecimento dos pormenores médicos, e com a esperança de que este não seja o seu fim.
Já não sei se peça a Deus que a cure ou que acabe com o seu sofrimento.
Mal consigo lidar com o meu sofrimento, quanto mais amparar a minha mãe na sua dor.
Não me apetece falar de emagrecimento, nem de exercício físico. Aliás, não me apetece falar de nada, nem pensar em nada.
Sinto que o meu estômago é incapaz de comportar comida.
Sinto... bem... já nem sei o que sinto.
Eu já passei por isso, por isso sei o quanto estás a sofrer (ainda um dia destes vos falava das saudades que tenho da minha avó...), mas às vezes é melhor deixar partir quem amamos para que deixem de sofrer e encontrem a paz que merecem...
ResponderEliminarÉ muito difícil sequer falar disto...
Muita força.