sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A mamã é que manda

No outro dia estava à conversa com os meus pais sobre a alimentação na infância. Provavelmente esta conversa vinha no seguimento de mais uma notícia sobre o tema e nas problemáticas estatísticas de obesidade nestas idades.

Recordava as minhas idas ao refeitório da escola, em como a comida era uma verdadeira porcaria e que costumava levar para os lanches sempre alguma coisa pouco saudável, como os famosos pães de leite com chocolate. Curiosamente, a minha mãe disse: "Ah, mas eu tinha de comprar, senão tu dizias que os teus colegas tinham e tu não.". Ri-me e perguntei-lhe: "Mas então quem é que decide a alimentação das crianças? Os pais ou as crianças?".

Calculo que não tenha sido apenas a minha mãe a aceder aos impulsos gulosos (e de necessidade de ter o que os outros têm) de uma criança, mas os pais é que têm de escolher o que é melhor para os seus filhos, pois uma criança não tem capacidade de tomar esse tipo de decisões.

Não querendo culpar a minha mãe pelo peso que tenho agora, a realidade é que tenho excesso de peso desde os 7/8 anos. A culpa foi minha? Não, é claro que não.

Os pais têm de perceber que são eles os responsáveis por decidir o que os seus filhos comem e que os filhos geralmente imitam os pais nos seus hábitos de alimentação e prática de exercício físico. Para o bem e para o mal. Se isso significar que têm de dizer que não e aguentar uma birra, que seja.

Não sou mãe, mas um dia quero ser e quero que os meus filhos tenham o melhor exemplo da minha parte (e da parte do pai lol), não quero que eles passem pelo que passei por ser mais gordinha que as outras crianças e que quando crescerem continuem a pagar o preço dos kilinhos a mais.

Qual a vossa opinião sobre o tema?

Beijinhos,
Pintainha

PS.: A minha mãe certamente que fez o melhor que sabia ao criar-me e amo-a muito por isso. Mas, os tempos são outros, a informação sobre o tema é outra e não quero cometer os mesmos erros, daí ter decidido falar sobre este tema.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

As mudanças

Desde que decidi que tenho de começar a alimentar-me melhor, tenho andado mais controlada na alimentação.

Tenho alternado os dias em que ambas as refeições principais incluem carne/peixe, com dias em que numa das refeições principais como carne/peixe e noutra como algo mais leve (sopa/salada e fruta, sandes de peru/frango e fruta, etc).

Os pequenos-almoços e os lanches continuam a variar entre: iogurte magro e 2 fatias de pão com doce/margarina, papas de aveia ou leite com cereais (meço sempre a quantidade de cereais para não abusar).

A meio da manhã os pasteis de feijão foram abolidos, em vez disso tenho comido fruta depois de beber o café e substituí as 2 colheres de café de açúcar que adicionava ao café por 1 comprimido de adoçante.

E basicamente foram estas as alterações alimentares.

Infelizmente, estou novamente obstipada, o que significa que tenho de aumentar o consumo de água e de fibras (e fazer exercício físico).

...

Hoje vesti uma peça de roupa que já não vestia há alguns meses e foi MARAVILHOSO constatar que me está folgada. Sinceramente, quando penso no que senti quando a vesti no ano passado e estava-me super apertada e comparo com o agora, vejo que valeu cada doce que deixei de comer e cada ida ao fast food de que abdiquei. Apesar de ainda me faltar tanto para chegar onde quero, vestir aquela peça de roupa hoje, curiosamente, fez-me sentir livre. Já me livrei de 10 kg! :D

Beijinhos,
Pintainha

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dos 89,9 kg aos 79,9 kg

Hoje a balança presenteou-me com um 79,9 kg. É uma espécie de "Vá, toma lá um número na casa dos 70, mas não te empolgues muito que são apenas 100 gramas que te separam da casa dos 80!".

A semana que passou foi terrível. Gostaria de dizer que abusei na dose de comida saudável, no entanto, o que comi foram apenas porcarias: doces, chocolates, queijos, pão de forma, batatas fritas, etc. Tenho ainda um longo, longo caminho a percorrer.

Dos 89,9 kg aos 79,9 kg, vão menos 10 kg e muita coisa mudou:
- Tenho uma ideia mais clara das quantidades, aliás, já nem consigo comer tanto quanto comia;
- Presto mais atenção às kcal que determinada refeição tem;
- Tenho mais autocontrolo (excetuando durante a TPM);
- Recorro à "lei da compensação", permitindo-me não abdicar de um jantar fora de vez em quando.

No entanto, é quando perco o controlo que vejo que ainda falta muito para chegar onde quero. Quero:
- Melhorar a qualidade do que como;
- Reduzir/eliminar os doces que como diariamente;
- Aprender a lidar com os sentimentos que me levam a ter uma compulsão;
- Beber mais água;
- Ser mais consistente na realização de atividades físicas.

A época natalícia está quase aí e com ela chegam aqueles doces que só comemos nesta altura. Se ao longo destes meses aprendi alguma coisa, é agora que tenho de aplicar esses conhecimentos. Quero continuar a perder peso e, acima de tudo, não quero voltar ao que era. Por isso, o que planeiam fazer para contrariar a tendência de aumento de peso nesta época?

Beijinhos,
Pintainha